segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

I Still believe - Eu ainda acredito (Jeremy Camp)

Palavras soltas e pensamentos vazios
Parecem derramar do meu coração
Eu nunca me senti tão quebrantado assim
Parece que eu não sei por onde começar

Questões que pareciam um nevoeiro em minha mente
Com promessas que eu pareço ainda carregar
Mesmo quando as respostas aparecem lentamente
É o meu coração que eu vejo o Senhor preparar

O único lugar onde posso ir é em Seus braços
Onde lanço minhas orações debilitadas a Ti
E quebrantado eu posso ver que esta é Sua vontade para mim
Para eu saber que seu socorro está perto.

Feliz 2014!!!

I Still Believe
Scattered words and empty thoughts
Seem to pour from my heart
I've never felt so torn before
Seems I don't know where to start

Though the questions still fog up my mind
With promises I still seem to bear
For even when answers slowly unwind
It's my heart I see You prepare

Well the only place I can go is into Your arms
Where I throw to You my feeble prayers
Well in brokenness I can see this is Your will for me
To help me to know that You are near

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aos Senhores Deputados

Fonte: http://mscamp.wordpress.com/2010/09/page/2/
           Chamo-me Sonia e resido no interior de São Paulo. Sou cidadã brasileira, casada, mãe de um filho e profissional. O intuito desta mensagem é dirigir-me a V. Exa., no sentido de expor-lhe, data vênia, minha indignação com tudo o que está acontecendo em nosso país.
Eu não consigo imaginar como vocês, líderes e representantes máximo de nosso povo, não conseguem se comover com tanta violência e impunidade que diariamente presenciamos, seja na TV, seja na internet ou até mesmo do nosso lado, em nossa vizinhança.
Enquanto crianças e jovens estão sendo estuprados, entregues a vícios, mães de família espancadas, inocentes sendo mortos... vejo um congresso inquieto, preocupado apenas com leis que beneficia a si próprio. Vejo pessoas sem paz correndo atrás de quantias incalculáveis, porém sem nunca se satisfazerem.
Quanto ao combate a violência, creio que algumas leis esporádicas frequentemente tramitem e algumas delas sejam aprovadas, porém é algo muito tímido, a situação atual exige uma revolução, algo que faça o traficante, o assassino, o embriagado etc refletir se vale a pena se arriscar com risco de punições graves e certeiras. Com certeza não seria mais necessária a construção de tantos Presídios, Centros de Detenções Provisórias e Fundações Casa, pois a violência diminuiria.
Vivemos em uma época que vale a pena ser um “fora da lei”, pois o honesto não tem benefícios nenhum, apenas impostos e dívidas a pagar, sem nenhum reconhecimento, enquanto aqueles que infringem a lei vivem em casas luxuosas e, quando presos, suas famílias ainda recebem um auxilio cujo valor é superior ao salário mínimo.
Eu como educadora e meu esposo como agricultor sentimos na pele a indiferença por parte dos governantes. Temos lutado com unhas e dentes para defender nossos ideais e não desistirmos de nossas convicções, porém muitas vezes nos sentimos sozinhos, engolidos pela valorização daquilo que é inútil enquanto o que é vital para o desenvolvimento do cidadão e do país é menosprezado.
Ouço falar de tantas leis e benefícios as minorias, porém contemplo um país despreparado para selecionar e tratar as minorias que realmente merecem prestígio. Além disso, enquanto alguns são beneficiados com leis, decretos, emendas etc. os direitos básicos de todos os cidadãos são negligenciados como a saúde, educação, cultura, etc.
Os meios de comunicação, com seu imenso poder de persuasão, se mostram vendidos e defensores de valores que contradizem a maioria da população, porém esta mesma população não consegue discernir isso porque não foi preparada para pensar por si próprio. Quando assisto mensagens de paz nessas poderosas emissoras, penso o quanto são hipócritas, pois logo em seguida a propaganda que custou milhões e que carrega uma imensa produção, vem àquela que exalta o dinheiro acima de tudo, o consumismo, o adultério, as inimizades, etc.
Queridos, somente vocês têm o poder para transformar nosso país, pois em nome de um “progresso” que tem nos levado a lugar algum, deixamos de lado valores que traziam paz e prosperidade para nosso povo. E esses valores precisam ser resgatados. Pensem no mundo que vocês deixarão para seus filhos e netos, pois somente os bilhões desviados não serão suficientes para livrá-los da violência e do mau-caráter que atinge milhões de jovens ricos.
Precisamos de leis mais duras para aqueles que infringem as leis, de um sistema penal eficiente, de educação e cultura para curar a acefalia de nosso povo, de saúde e alimentação de qualidade para que nosso povo viva bem, de uma vida justa para todos com impostos mais baixos, pois o Bolsa-família, pelo pouco que ajuda, não consegue transformar a realidade de ninguém.

Chega de brincar de Deus, precisamos de seres humanos que sintam na pele a dor de nosso povo e tenha coragem de enfrentar os grandes em favor deles.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Preste Atenção!

Fonte: http://joaogomesblog.files.wordpress.com
Todas as vezes é assim:
Estes seres que se dizem humanos
acreditam que são supremos
na vossa cotidiana mesquinharia.
Eu sei, eu sinto...
Eu sei de vossas conversas,
de vossos comentários...
Eu sinto o fel camuflado de 
vossos sorrisos...
Eu sei! Deus! Como sei e como sinto!
Prestem atenção:
Não se preocupem com minha existência!
Como lhes digo: sei de vossas falas
ao meu respeito
e lhes poupo o cansaço de esperarem
que essas falas me causem algum dano,
alguma dor incurável...
Sou prisioneira de meus próprios monstros
logo o que pensam, dizem ou suspeitam
só lhes rendem a certidão de ingratos,
falsos e indignos de confiança...
Sei de tudo o que falam.
Sinto tudo o que dizem.
Mas como já disse... são meus monstros
interiores que da felicidade me afastam!
Não posso parabenizá-los por vossos
títulos de serpentes nem de anjos paraguaios!
prestem atenção: mesmo assim,
sou de Deus criação, e perfeita ou não,
Ele e somente Ele
sabe minha real condição!
Logo...prestem atenção!!!

Kelly Adriani Ferretti

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Quando Deus Faz o Bem lhe Fazendo “Mal”




Então Deus olhou para a Terra e só havia “João”. Todos eram iguais, todos banais, cada qual vivendo sua própria sina: levantar, comer, trabalhar... Sim, por vezes a existência é puro enfado, o trágico espaço que se resume entre a boca e o prato.

Mas em meio a tanto “João”, Deus conseguiu ver a Jó! Ele era homem reto, íntegro, singular, que se desviava do mal e amava o bem. E Deus pensou: “Dá gosto de ver esse Jó! Quero Lhe retribuir por tudo que tem existencializado. Tratarei Jó como filho muito querido e, junto a Mim, Lhe ensinarei quem eu Sou e ainda deixarei que viva para poder saber quem ele é.

E foi assim que Deus permitiu que as dinâmicas próprias da vida visitassem a Jó. Como aguaceiro que desaba sem aviso prévio, ele foi alcançado por infortúnios, calamidades, perdas inigualáveis. A estação outonal havia chegado trazendo seus matizes próprios, fazendo as folhas despencarem dos galhos das árvores, despindo a vida de tudo o que ainda pudesse representar alegria e esperança.

Como bem sabemos, o dia da tragédia é sempre solitário, é o dia onde Deus parece ter se tornado indisponível. Jó perdera tudo quanto possuía: gado, terras, empregados, e até o que mais amava, os próprios filhos, carne da sua carne. Agora, todavia, restava-lhe render o coração em gratidão àquEle que havia dado e também havia tirado. Se Jó fosse um “João” qualquer, talvez tivesse esperneado, blasfemado... Mas Jó ficou apenas maravilhado, extasiado com a violência do amor com o qual estava sendo amado, um tipo de paixão que está para além de conjecturas e explicações.

Como já se esperava, todavia, Jó entrou em conflito, percebeu-se paradoxo. Mesmo não sendo um “João”, somatizou dores, mixou no ser esperanças e medos, viu explodir em sua pele úlceras e cóleras. Ainda que fosse Jó, tornara-se necessário reconhecer que não era de aço, mas apenas de osso.

Agora sim, Jó havia sido reduzido a nada! Ele encontrava-se exatamente em meio ao caos do qual Deus se locupleta para criar o absurdo de ser. E foi em meio ao inusitado, ao inexplicável, “do meio do redemoínho” da vida, que Deus “saltou” para mostrar a Jó  que apenas Ele é quem pode todas as coisas, e que nenhum de Seus planos será frustrado. Assim, devolveu-lhe o Senhor em dobro tudo o que dantes tinha, pois mais foram os bens de Jó em meio a dor, do que as perdas que sofreu, ainda que por amor.

A história de Jó nos revela que Deus é livre para fazer aquilo que deseja. Ele poderia, para abençoá-lo, tê-lo prosperado ainda mais. Poderia ter lhe dado mais terras, gado, filhos e riquezas. Contudo, quando tencionou torná-lo grande, alguém melhor, quando imaginou algo que pudesse, de fato, fazer diferença em seus dias, algo para levá-lo a conhecer não apenas de ouvir falar, escolheu a dor, a perda, a angústia e a solidão.

Deus não teve medo de provar a Jó, não ficou com crise de consciência, nem muito menos com receios de que ele seguisse outro caminho. Ele sabia que Jó não era como os outros, ele não era um “João”. Sabia que a vida poderia lhe trazer tanto o bem como o mal, sem que isso alterasse o desejo de seu coração de conhecer a Verdade.  

A história de Jó é a arquetipia existencial de todos nós. Ela é o drama que está para além do certo ou errado, do bem e do mal. Na “novela” de Jó, a existência se catastrofiza do nada para, logo em seguida, voltar ao mesmo “lugar”. O que fica da “tragédia” de Jó é a certeza de que não importam as circunstâncias, pois Deus sempre tramará algo que, ao final, redunde em bem para nosso ser e paz para nossa alma. 

Num mundo habitado por gente que nada mais é do que um “João”, quero ser Jó. Desejo viver a experiência de me perder em mim mesmo para poder ser achado em Deus e assim encarnar a poesia do salmista que me desafia a semear no chão da vida lágrimas de esperança e, a partir delas, colher frutos de misericórdia.

Carlos Moreira
Fonte: http://anovacristandade.blogspot.com.br/2013/07/quando-deus-faz-o-bem-lhe-fazendo-mal.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Você Me Segura Agora

No dia em que eu ver
Tudo o que Você fez por mim
Quando eu Te ver face a face
Lá serei envolvido pela Sua graça

Todos os meus medos são dissipados
Na luz de Seu abraço
Onde Teu amor é tudo o que eu preciso
E para sempre estou livre

Onde as ruas são feitas de ouro
E Tua presença cura e preenche
Que as canções celestiais ergam-se somente a Ti

Sem choro
Sem dor ou mágoa
Sem sofrimentos
Você me segura agora
Você me segura agora

Sem escuridão
Sem doentes ou aleijados
Sem me esconder
Tu me sustentas
Tu me sustentas

Nesta vida eu vou permanecer firme
Na minha alegria e minha dor
Sabendo que há um dia maior
Há uma esperança que nunca falha

Onde Teu nome é exaltado
E para sempre louvores se erguerão
Para a glória do Teu nome
Eu estou crendo neste dia

Onde as guerras e a violência cessam
Toda criação vive em paz
Que as canções celestiais ergam-se somente a Ti

Por toda eternidade meu coração dará
Toda glória ao Seu nome

Hillsong

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Caminhos... Mara Lima

Fonte: http://www.jovenstransformados.com/oracao-pai-nosso/
Por caminhos que trilhei,
Os meus pés feridos estão
E os ombros tão cansados
Com o peso da cruz.
E as lágrimas insistem
E meu rosto vem molhar.
Só tu, Jesus, querido!
É quem pode as enxugar.

Não retires teu espírito
Do meu pobre coração!
Se perder tudo na vida
Tua presença eu terei.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vamos costurar...

Fonte: http://entrepassaroseflores.blogspot.com.br
A gente podia poder costurar o tempo,
bordando em cima dos erros para que eles sumissem.
Costurar as pessoas que gostamos pertinho.
Costurar os domingos, um mais perto do outro.
Costurar o amor verdadeiro no peito de quem a gente ama.
Costurar a verdade na boca dos seres.
Costurar a saudade no fundo de um baú para que ela de lá não fuja...
Costurar a auto-estima bem alto, pra que nunca ela caia.
Costurar o perdão na alma e a bondade na mão.
Costurar o bem no bem e o bem sobre o mal.
Costurar a saúde na enfermidade e a felicidade em todo lugar e ir costurando a vida, um pouquinho de esperança em cada dia e muita coragem em cada ser humano.


Janaína Cavallin

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Adivinha o quanto eu te amo

Rafael Barros Magosso
Era hora de ir para a cama, e o Coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas  do Coelho Pai.
Ele queria ter certeza de que o Coelho Pai estava ouvindo.
- Adivinha quanto eu te amo? - disse ele.
- Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar - respondeu o Coelho Pai.
- Tudo isso - disse  o Coelhinho, esticando seus bracinhos o máximo que podia.
 Só que o Coelho Pai tinha os braços mais compridos. E disse:
- E eu te amo tudo isto !
Huuum,  isso é um bocado, pensou o Coelhinho.
- Eu te amo toda a minha altura - disse o Coelhinho.
- E eu te amo toda minha altura - disse o Coelho Pai.
Puxa, isso é bem alto, pensou o Coelhinho. Eu queria ter os braços compridos  assim.
Então o Coelhinho teve uma boa ideia. Ele se virou de ponta cabeça,  apoiando as patinhas na árvore.
- Eu te amo até as pontas dos dedos de meus pés!
- E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés -  disse o Coelho Pai  balançando o filho no ar.
- Eu te amo a altura de meu pulo! - riu o Coelhinho saltando, para lá e para cá.
- E eu te amo a altura do meu pulo - riu também o Coelho Pai e saltou tão alto  que suas orelhas tocaram os galhos das árvores.
- Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio - gritou o Coelhinho.
- Eu te amo até depois do rio até as colinas - disse o Coelho Pai.
É uma bela distância, pensou o Coelhinho.
Ele estava sonolento demais para  continuar pensando.
Então ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite.
Nada podia ser maior do que o Céu.
- Eu te amo ATÉ A LUA! - disse ele, e fechou os olhos.
- Puxa, isso é longe! disse o Coelho Pai. Longe mesmo!
O Coelho Pai deitou o Coelhinho na sua caminha de folhas. E então se inclinou  para lhe dar um beijo de Boa Noite.
Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:

- Eu te amo até a lua...IDA E VOLTA !

terça-feira, 11 de junho de 2013

Meu Tudo

Fonte: http://firmadosnosenhor.blogspot.com.br
Mesmo quando me esqueço,
Mesmo quando não me aconteço,
O Senhor está lá!

Mesmo quando adormeço,
E nem sonho, ou sonho que só deço,
Ainda assim o Senhor está lá!

Mesmo se tudo diz que é o fim,
Mesmo que as narinas não respirem,
Mesmo que eu ache que expire,
Mesmo que o abismo me evoque,
Mesmo que a morte bem suave em mim toque,
Sei que o Senhor sempre vai comigo estar!

Sei que o Senhor vai cuidar!
Sei! Eu sei! Já andei nestes vales!
Eu sei! Já naveguei nestes mares,
Já estive cega neste escuro,
Já estive presa em tantos muros,
E o Senhor sempre esteve lá!

Sei que nem altura, nem profundidade,
Nem loucura, nem vaidade,
Nem outrora, nem porvir,
Nem agora, nem o ar, nem o que nele há,
Nem a falta dele há de me separar,
Do teu grande amor que me abraçou na forma de Cruz,
Que está revelado em quem mais amo na vida,
Em meu tudo, em meu Santo Cristo Jesus!

Amém, amém e amém!!!

Gláucia Carvalho

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dia de ventania

Depois de ver meu pai em uma UTI sem perspectivas de melhoras...
Depois de longos dias tristes e uma inacreditável melhora...
Fico a pensar se tudo realmente está bem...
Este poema traduz perfeitamente meus sentimentos!
Obrigada "amiga" (se assim já a posso chamar) Gláucia rs

Este dia teve todos os tempos
Agora, chove uma chuva de vento,
E ao longe escuto trovões.
Assim vagam meus pensamentos,
Distantes num mesmo trem
Separados por tantos vagões

É vago o instante de agora,
Nem sei bem o que sentir
Se é hora de aquietar-me os trovões,
Se é hora de assim mesmo partir.

Tenho pavor desta mágoa,
De não saber o que virá após,
Tenho pavor desta água,
Que desce ao relento como nós...

Sem destino, sem um lugar certeiro,
Levada a regatos e alguns canteiros,
Separando ainda mais o que sobrou.
Feito dia, a claridade sombria,
Mostra o pouco que restou...

E vem chuva e eu vou chovendo também,
Vou molhando alguns lugares,
Em milênios talvez eu me junte aos poucos,
E me encontre em qualquer um,
Dos sete mares.

Gláucia Carvalho
25.09.2008

Fonte: http://carvalhoglaucia.blogspot.com.br

terça-feira, 26 de março de 2013

Madame Bovary - Flaubert

Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br
“ Contudo não era feliz, nunca o havia sido. De onde vinha, pois, aquela insuficiência da vida, aquele apodrecimento instantâneo das coisas em que se apoiava? Mas se existia, fosse onde fosse, um belo e forte, uma natureza valorosa, cheia ao mesmo tempo de exaltação e de requintes, um coração de poeta com forma de anjo, lira com cordas de bronze, desferindo para o céu epitalâmios elegíacos por que acaso não o encontraria ela? Que impossibilidade! Nada, afinal, valia a pena procurar-se; tudo mentia! Cada sorriso ocultava um bocejo de enfado, cada alegria uma maldição, todo prazer o seu desgosto, e os melhores de todos os beijos não deixavam nos lábios senão uma irrealizável ânsia de voluptuosidade mais intensas.” (p. 336)

Uma homenagem para nós... mulheres...

Fonte: http://atualidadesp.blogspot.com.br
Pela diversidade de seu caráter, alternativamente mística ou alegre, faladora, taciturna, arrebatada, indolente, desperta mil desejos, evocando instintos ou reminiscências. A apaixonada de todos os romances, a heroína de todos os dramas, a vaga "ela" de todos os volumes e versos. Acha nos ombros a cor de âmbar da "odalisca no banho"; tem o colete pontiagudo das castelãs feudais; assemelha-se também à "mulher pálida de Barcelona", mas é principalmente anjo! (Madame Bovary - Flaubert - p. 314)

segunda-feira, 25 de março de 2013

Madame Bovary - Flaubert

Fonte: http://contosencantar.blogspot.com.br
Léon reaparecia-lha mais alto, mais belo, mais suave, mais impreciso. Mas, à lembrança da baixela de prata e das facas de madrepérola, ela não estremecia tanto quanto ao lembrar-se do seu riso ou da sua dentadura alva. Vinham-lhe à memória palavras mais melodiosas e penetrantes do que o som de uma flauta, do que a harmonia dos bronzes; olhares incendiados, que ela havia surpreendido, com girôndolas de cristal. E o perfume de sua cabeleira, a suavidade de seu hálito faziam-na inalar o ar com mais intensidade que a tepidez das estufas cálidas, que o perfume das magnólias. Embora longe, êle não a deixara, estava ali; e as paredes da casa pareciam conservar sua sombra. Ela não podia arrancar os olhos do tapete em que êle pisara, das cadeiras vazias em que se sentara. O riacho continuava correndo, impelindo lentamente suas pequenas ondas na margem escorregadia. Êles muitas vêzes haviam passado por ali ao som daquele murmúrio das ondas nos seixos cobertos de musgo. Que bons dias tinham vivido, que tardes suaves, sozinhos, à sombra, no fundo do jardim! (...) (p. 148)

quarta-feira, 13 de março de 2013


"Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui,  um pouco das saudades que deixei  e sou muito das coisas que gostei."
Antoine de Saint-Exupéry

Fonte: http://estorias-trenga.blogspot.com.br

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013